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Caxias do Sul,27/04/2024

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Tatiane Frizzo lamenta impunidade e desrespeito no caso de estupro de Daniel Alves

Fonte: Assessoria de Comunicação Câmara Caxias do Sul
Tatiane Frizzo lamenta impunidade e desrespeito no caso de estupro de Daniel Alves Foto Vitor Ló/Câmara Caxias

Durante o grande expediente da sessão ordinária desta quarta-feira (27/03), a vereadora Tatiane Frizzo/PSDB trouxe à tribuna o recente caso de estupro envolvendo o ex-jogador de futebol Daniel Alves, que foi solto após o pagamento de uma fiança de R$ 5,4 milhões na Espanha. Para ela, a situação levanta questionamentos sobre a justiça e a impunidade, em casos de violência sexual.

A tucana compartilhou no painel eletrônico da Casa uma reportagem do Fantástico que abordava não apenas o caso de Daniel Alves, mas também o de Robinho, que foi condenado e preso em Tremembé/SP, por estupro coletivo. O crime do ex-jogador do Milan ocorreu em 2013 e a pena que recebeu é de 9 anos, a partir da condenação da Justiça Italiana.

De acordo com a parlamentar, o fato de colocarem uma fiança em casos como estupro, é como se desse direito a pessoa a cometer o crime. “Se você tem dinheiro, você pode estuprar uma mulher” salientou Tatiane. Em sua indignação, criticou o deboche demonstrado por Alves após sua liberdade.

Frizzo lamentou a falta de impunidade para essas situações e destacou as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na sociedade atual. Também mencionou o apoio que esses jogadores receberam, um deles sendo Neymar Pai e família, que ajudaram na redução da pena do ex-jogador do Barcelona, ao pagar uma multa de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) caso ele cumprisse a pena. “É muito triste ver esportistas que deveriam dar o exemplo de conduta, cometerem atos deploráveis” salientou.

O vereador Lucas Diel/PRD complementou a fala da vereadora ao ressaltar que a vítima foi violentada não apenas pelo agressor, mas também pela Justiça. "Isso só mostra o problema da sociedade atual. Se você tem dinheiro, você pode fazer o que quiser", destacou Diel.

Tatiane encerrou seu discurso ao apontar a falta de fé das vítimas diante da impunidade dos agressores. "Quando uma violência contra a mulher é silenciada e desqualificada, todas nós estamos sofrendo. Parece que a sociedade ao invés de avançar, está retroagindo", comentou a vereadora.

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