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Caxias do Sul,21/06/2025

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Agenda 2030 na Rua | Projeto de capacitação de lideranças chega em Caxias do Sul

Fonte: Márcia Leão – Coordenadora executiva do Fórum Ong Aids RS
 Agenda 2030 na Rua | Projeto de capacitação de lideranças chega em Caxias do Sul Divulgação
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Linha de apoio: Iniciativa liderada pelo Fórum Ong Aids RS leva os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a quatro municípios afetados pelas enchentes do ano passado


Começa neste mês o projeto “Agenda 2030 na Rua: um levantamento sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em municípios do Rio Grande do Sul, pós-tragédia climática”, liderado pelo Fórum Ong Aids RS (FOARS), organização que reúne 52 ONGs na prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A ação tem como finalidade a inserção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na política local de quatro cidades gaúchas: Canoas, Caxias do Sul, Pelotas e Porto Alegre. Para isso, o FOARS realizará um diagnóstico da situação pós-emergência climática do Estado e a capacitação de lideranças locais, com o objetivo de incentivar a criação de projetos alinhados com os ODS previstos pela Agenda 2030 da ONU. Espera-se garantir uma reconstrução das cidades pautada pela equidade, justiça social e sustentabilidade.

O projeto “Agenda 2030 na Rua” se mostrou necessário após as enchentes de maio do ano passado, que afetaram grande parte do Rio Grande do Sul, diz a coordenadora executiva do FOARS, Márcia Leão. “O Fórum atuou diretamente no momento das enchentes, e uma das coisas que notamos, além do impacto da tragédia climática, é que faltam políticas públicas para mitigar o problema das cheias”, afirma Márcia. “A ideia de levar o projeto aos municípios é estimular essa discussão e levar [as lideranças locais] a pensarem a Agenda 2030 como estratégia de transformação social”, acrescenta.

O levantamento inicial do projeto abrange todos os ODS, mas o Fórum Ong Aids RS trabalha com enfoque na meta 3.3, relacionada às epidemias de Aids, tuberculose, malária, hepatites, doenças tropicais negligenciadas e transmissíveis pela água. “Quando pensamos em uma forma global de promover inclusão social, reduzimos os impactos nas comunidades marginalizadas. Assim, uma pessoa soropositiva pode ter melhores condições de vida e ter acesso a melhores tecnologias para lidar com o seu diagnóstico”, explica Márcia.

A ação terá duas fases: na primeira, com início na primeira quinzena de junho, será feito um diagnóstico através de um questionário online e de entrevistas com gestores públicos, lideranças comunitárias e organizações locais. Essa etapa tem como objetivo avaliar o nível de conhecimento e implementação dos objetivos nos quatro municípios. 

Já a segunda etapa consiste na organização de ações com foco na informação e na capacitação das lideranças. Oficinas, lives e campanhas online sobre a Agenda 2030 serão direcionadas aos municípios. Por fim, o projeto busca incentivar que as lideranças, capacitadas na segunda fase, elaborem projetos alinhados à Agenda 2030 para  discussão junto ao poder público. 

O Fórum prevê o término das ações em novembro, com a expectativa de que os resultados obtidos sirvam como base para a formulação de políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis.

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